MURAL DE RECADOS

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Post 11 Inserido por Comentário:
Nome: LINDELMA ROCHA COSTA
De: UNI.NILTON LINS
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Adicionado: August 25, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 12 Inserido por Comentário:
Nome: Francineide Rocha Bindá
De: Nilton Lins 3. periodo Psic.
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Francineide Rocha Bindá 3. Periodo Psicologia noturno
Teorias e sistemas em psicologia II

A Estruturação do Sujeito

No primeiro tempo de Édipo o choro do bebe ao nascer é decorrente de uma necessidade de linguagem a ser utilizada no momento em que se encontra em apuros, é a forma desesperada de expressar determinada linguagem que propicie o entendimento de suas necessidades, pois, desde então, desconhece qualquer tipo de linguagem. Nesse momento a criança se encontra posicionada como objeto do Outro, a mãe.
O significado do grito da criança a partir de sua manifestação passa a ser adaptado, a se desenrolar melhor, e a buscar sentido no afago, no carinho e na demanda apresentada naturalmente na mãe que é a de satisfação de necessidade.
No momento do nascimento o sujeito manifesta seu mais conhecido ato inicial de linguagem, o grito ou choro, e o significado para esta linguagem aderida pelo sujeito não é dada por ele mesmo e sim pelo Outro materno que já vem com uma demanda onde o desejo não é do ser e sim do Outro que dar sentido aquela manifestação.
O sujeito passa a ser objeto de desejo materno ao passar por uma trajetória, do olhar desejante da mãe, de ser erotizado pelo discurso e assim adquire virilidade para dar inicio ao processo de ser desejante.
Ao se encontrar nessa posição de objeto de desejo, de desejada, a criança passa a ser desejante. O sujeito pode ser declarado como construção subjetiva constituída através da lei do discurso. O sujeito a partir desse momento se prende na linguagem onde o eu se projeta no mundo narcísico.
É então que se pode verificar que para que haja constituição do sujeito é necessário passar pela demanda do Outro, a incompletude da mãe.
No segundo tempo de Édipo surge então um estranho (pai) que irá afetar a incompletude da mãe onde ocasionará a castração através da privação do objeto do amor (filho). É no segundo tempo de Édipo que o discurso interferente do pai se faz funcional na real intervenção do discurso da mãe.
Já no terceiro tempo de Édipo é onde o sujeito lida com a castração e sua constituição se dá através dos sintomas, atos falhos, chistes e recalcamentos. É a partir das perdas ocorridas durante a construção que ocorre sua constituição, o sujeito se torna sujeito dividido, barrado por sua falta-a-ser.
Adicionado: August 25, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 13 Inserido por Comentário:
Nome: Aristotelina araújo neto
De: Nilton lins
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1º Tempo do Édipo: nesse tempo o bebê chora porque não tem a compreensão de uma Linguagem estruturada e seu objeto é a mãe. Quando ele chora a mãe compreende, e só ela sabe o significado desse grito, o bebê já assimilou que toda vez que ele grita a figura da mãe atende a demanda dele, ou seja, se ele quer mamar, dormir, está sujo de xixi ou coco ele chora e ela prontamente supri essa necessidade, e esse choro faz com a figura de mãe o deseje muito mais.
Pode-se notar que existe uma comunicação entre o sujeito e a mãe, eles usam a linguagem, ela em forma de palavras ele pelo choro. A mãe é encarregada de mostrar a esse sujeito todo o conhecimento necessário para ele, ela é a viabilizadora. Ao alienar o bebê a si, a mãe faz com que haja um bom relacionamento entre eles, ou seja, o bebê lhe completa, porque é a partir do desejo do outro que o sujeito se constitui, ao se projetar no mundo narcísico o sujeito enxerga no outro o que ele queria ser. A palavra dá nome às coisas que se está sentindo. Na realidade a criança não deseja a mãe, ela deseja o desejo da mãe, exemplo: o carinho que a mãe passa para ele é o desejo dele na pessoa dela, ou seja, ele quer que esse carinho continue porque satisfaz a mãe, a mãe só deseja resolver a incompletude dela, ela deseja compensar com o objeto de desejo (o filho) e dessa forma preenche a sua consistência de ser.
2º Tempo do Édipo: nesse tempo a figura do pai atrapalha a incompletude da mãe através da privação que é o seu filho (objeto de amor) a partir dessa privação a mãe sofre a castração, que é realizada pela figura do pai e é fundamental, para que a criança não seja totalmente dominada pelo desejo da mãe. A partir da castração o sujeito passa a não se submeter ao objeto do outro e passa se situar em uma posição diferente, ou seja, ele é retirado do seu lugar narcísico para assumir outro lugar que já vai ser completado em outra etapa da sua vida.
3º Tempo do Édipo: nesse tempo a criança recebera através da linguagem um nome que irá socializá-lo, mas não resolverá a sua formação. Então antes mesmo de nascer o sujeito já é o desejo do outro sujeito, que é tido como algo que ainda não está pronto.
Nessa fase ocorre que o sujeito passa a se perceber, tendo assim a necessidade de se desvincular da figura da mãe, isso ocorre porque ele tem que passar por esse processo de castração onde surgem também os sintomas, atos falhos, chistes e os recalques, dessa forma ele passa de um suposto objeto de gozo da mãe para assumir sua própria identidade digamos assim, porque ele percebe que ele pode amar essa mãe, mas não da maneira erotizada e sim de um amor fraterno, ou seja, ele passa da posição imaginária para a posição simbólica. A partir daí lhe é permitido que se tenha uma linguagem lógica a qual é capaz de retirá-lo do mundo imaginário, é nessa terceira fase que o sujeito é colocado em uma posição adequada, ele deixa de ser o desejo da mãe para assumir o seu papel.
(desculpe professor, se eu não entendi muito bem, acho que é preciso maiores explicações sobre esses três tempos, eu achei muito complexo)
DISCIPLINA: TEORIAS E SISTEMAS II
PROFESSOR: WAIESER BASTOS
ALUNA: ARISTOTELINA SILVEIRA DE ARAÚJO
3º PERÍODO
Adicionado: August 25, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 14 Inserido por Comentário:
Nome: Tatiana Florenzano
De: Nilton Lins
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É pelo Outro que o sujeito se estrutura, o código vem do Outro e é através dele que o sujeito recebe a mensagem que emite. Mensagens de código e códigos de mensagem se distinguirão em formas puras no sujeito da psicose, aquele que se contenta com esse Outro prévio.
No primeiro tempo do Édipo o sujeito se identifica especularmente com aquilo que é objeto do desejo de sua mãe. É a etapa fálica primitiva. Conforme a maneira mais ou menos satisfatória de a mensagem se realizar, podemos ter um certo número de perturbações, entre as quais as identificações perversas. A instância paterna se introduz de uma forma velada.
No segundo tempo do Édipo no plano imaginário, o pai intervém como privador da mãe. Aquilo que desvincula o sujeito de sua identificação liga-o, ao mesmo tempo, ao primeiro aparecimento da lei. O caráter decisivo do Édipo deve ser isolado como relação, não com o pai, mas com a palavra do pai. O pai onipotente é aquele que priva a mãe, no segundo tempo. O pai se afirma em sua presença privadora de um modo mediado pela mãe, que é quem o instaura como aquele que lhe faz a lei.
No terceiro tempo do Édipo o pai pode dar a mãe o que ela deseja, porque o possui. Aqui intervém a potência no sentido genital da palavra. A identificação que pode ser feita com a instância paterna realiza-se, portanto nesses três tempos. O pai se revela como aquele que tem. É a saída do Édipo, onde se faz a identificação com o pai, no ideal do eu, que se inscreve no triângulo simbólico no polo em que está o filho. No polo materno começa a constituir-se o que será realidade, e no nível do pai o que será o supereu. No terceiro tempo portanto, o pai intervém como real e potente. Esse tempo sucede à privação ou castração que incide sobre a mãe. É por intervir como aquele que tem o falo que o pai é internalizado no sujeito como Ideal do eu, e a partir daí o complexo de Édipo declina. A criança detém consigo todas as condições das quais pode se servir no futuro. A metáfora paterna leva à instituição de alguma coisa que é da ordem do significante, que fica guardada de reserva e cuja significação se desenvolverá mais tarde.
Adicionado: August 25, 2011 Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP
Post 15 Inserido por Comentário:
Nome: Mª Helena Santos
De: Universidade Nilton Lins
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Adicionado: Por fim Édipo tem uma visão do ser paterno como, um instinto de proibição e autoridade. Foi possível concluir que na operação simbólica através da metáfora paterna é que a criança substitui o significante do desejo da mãe pelo significante do desejo do pai. Responder a esta entrada  Apagar esta entrada  Ver IP

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